A morte nos faz cair em seu alçapão,
É uma mão que nos agarra
E nunca mais nos solta.
A morte para todos faz capa escura,
E faz da terra uma toalha;
Sem distinção, ela nos serve,
Põe os segredos a descoberto,
A morte libera o escravo,
A morte submete rei e papa
E paga a cada um seu salário,
E devolve ao pobre o que ele perde
e toma do rico o que ele abocanha.
Hélinand de Froidmont,
em ‘Os Versos da Morte’
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